trabalho de metodologia
Neste trabalho tem-se como o objetivo argumentar sobre o movimento criado no Facebook em forma de protesto “eu não mereço ser estuprada” de Nana Queiroz o qual começou com uma pesquisa realizada pelo IPEA que chegou a conclusões absurdas totalmente divorciadas da amostra colhida em maio e junho de 2013 (e, coincidentemente, trazida a público durante o escândalo da Petrobras); A pesquisa foi realizada com 3810 pessoas residentes em 212 municípios diferentes e os resultados foram inicialmente: 24% discordam totalmente, 8,4% discordam parcialmente, 22,4% concordam parcialmente e 42,7%concordam totalmente. Discute-se também o movimento “eu não mereço ser enganada pelo IPEA” criado posteriormente em um Blog por Felipe Moura Brasil por causa dos resultados apavorantes que o IPEA divulgou. Também se observou o fato de os profissionais do sexo serem mais vulneráveis a violência pelo fato de ficarem muito tempo sozinhas nas ruas.
Palavras-Chaves: IPEA, Pesquisa, Resultados, Movimento, Protesto, Violência.
1- INTRODUCAO
Dia 28 de março de 2014, uma pesquisa do IPEA mostrou que 65% dos homens, acham que as mulheres que usam roupas muito curtas devem ser estupradas para aprenderem a se comportar em público. O IPEA chegou a conclusões absurdas totalmente divorciadas da amostra colhida em maio e junho de 2013, na verdade, 70% dos entrevistados DISCORDARAM de que “as mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. Provavelmente, esses 70% entenderam o ataque como alguma forma (sexual ou não) de agressão que nenhuma mulher de fato “merece”. Entre os 26% que concordaram, ainda restaria saber quantos podem ter entendido os outros sentidos dos verbos atacar e merecer. E essa pesquisa gerou o movimento “Eu não mereço ser estuprada” de Nana Queiroz. Há muito o que se falar sobre um tema tão polêmico, porém, no presente trabalho serão apresentados os resultados de Pesquisas do