Trabalho de metodologia
Futebol, uma questão de metodologia?
Trabalho apresentado, como avaliação da disciplina Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais professora Miriam de Oliveira Carvalho.
Rio de Janeiro-
-2012-
Introdução:
O futebol é uma entidade nacional, é uma instituição, é um grande construtor de identidades, centenas de clubes, seleções, o maior evento do mundo – a Copa do mundo de futebol, de quatro em quatro anos, já parou - mesmo que por breves instantes conflitos, a todo momento é motivo de conflitos, é mais que um esporte – não perdendo em seu sentido o caráter de competição, é motivo de muito amor e admiração, é também motivo de muito ódio e guerra, como pode um simples esporte ter essas características e tantas outras reunidas em apenas conduzir e chutar uma bola de couro (ou qualquer material que o seja feita) em direção a um gol, o que levou o antigo esporte bretão a esse patamar?
Neste trabalho não estou disposto a responder essa pergunta, mas sim navegar pelas nuanças da mesma, não será objeto de minha tese de mestrado entender o caráter ou não do futebol, seria uma tarefa hercúlea e ao mesmo tempo dificilmente eu responderia ao o que estaria me propondo, e sim é objeto da mesma investigar, reunir pistas, entender e responder uma característica muito presente no nosso futebol, o futebol brasileiro, o caráter das relações políticas entre torcida, especificamente as torcidas organizadas, já que a torcida em si é uma instituição futebolística, uma categoria social, deveras heterogênea, não funcionando como objeto de análise sem seus devidos recortes, e as diretorias de clube, tendo como objeto de estudo as “consideradas“ mais tradicionais de cada agremiação, na verdade, as com maior número de associados e consequentemente com um suposto maior peso político – Fúria Alvinegra (Botafogo Futebol e Regatas), Raça Fla (Clube de Regatas Flamengo), Young Flu (Fluminense Football Club) e Força Jovem Vasco (Clube