trabalho de metodologia
Os problemas relacionados com a produção e o destino dos resíduos sólidos industriais nas grandes cidades, na maioria das vezes ainda permanecem sem receber a devida atenção.
Com o aumento da população e das sociedades de consumo ocorre o aumento da quantidade e variedade de resíduos que precisam ser descartados todos os dias para dar lugar a novos itens de consumo, formando um ciclo que não pára de agredir o ambiente.
Entretanto, nem sempre o destino dos resíduos ocorre de forma adequada, freqüentemente o sistema final de descarte utilizado é o solo. As áreas condenadas a receber toneladas de resíduos sem, contudo, possuírem uma infra-estrutura capaz de evitar os problemas oriundos desta atividade, terão seu uso futuro comprometido e serão responsáveis pela degradação ambiental das regiões sob sua influência, ocasionando riscos para a saúde humana.
Dentre os problemas oriundos da disposição imprópria de grandes quantidades de resíduos, pode-se destacar: poluição do ar, poluição do solo, poluição das águas superficiais e subterrâneas, proliferação de vetores, contaminação da biota, poluição visual e sonora, desvalorização imobiliária, descaracterização paisagística e desequilíbrio ecológico, etc. A realidade vivida pelo setor industrial é bastante peculiar. Apesar de o gerador ser o responsável pelo destino final de seus resíduos, a escassez de informações e de alternativas disponíveis e a carência de pessoal especializado, faz com que muitas indústrias considerem seus resíduos descartáveis de qualquer maneira. As alternativas inadequadas vão desde o armazenamento em tambores no próprio pátio das indústrias (em locais de armazenamento “temporário” até que uma opção melhor apareça), sem maiores cuidados com o ambiente e com a segurança dos trabalhadores, até o descarte em locais clandestinos ou a mistura com os resíduos comuns do resto da indústria.
A nossa cultura com relação aos resíduos sempre foi a do descaso. Primordial sempre