trabalho de mama
INTRODUÇÃO
O câncer de mama tem sido considerado um dos maiores problemas de saúde em todo mundo, sendo provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta freqüência e pelos seus efeitos psicológicos. A transformação causada pelo câncer pode ser dolorosa, pois destrói tecidos, mas, principalmente corrompe valores e crenças, carregando ainda consigo preconceito, discriminação e às vezes solidão.
O impacto psicossocial do câncer de mama pode ser delineado em três áreas: desconforto psicológico, que causa ansiedade, depressão e raiva; mudança no estilo de vida, conseqüente ao desconforto físico, disfunção sexual, e alteração do nível de atividade; medo e preocupações com a possibilidade ou a ocorrência da mastectomia, o reaparecimento da doença e a morte (ROWLAND; MASSIE, 1996).
São importantes informações adequadas sobre a doença e suas conseqüências, nesse caso o tratamento, pois dá à mulher a possibilidade de enfrentamento e de se adaptar à nova condição de vida.
A mastectomia é um dos tratamentos prováveis para a maioria das mulheres com câncer de mama. Ao submeter-se à retirada da mama ou parte dela, certamente, a mulher estará passando por uma grande mudança, vivenciando, assim, um comprometimento físico, emocional e social (FERREIRA; MAMEDE, 2003). A cirurgia e sua associação a outros tratamentos para o câncer podem interromper os hábitos de vida da mulher, provocando alterações nas suas relações familiares e sociais, quase sempre provenientes, também, de sentimentos de impotência e de frustração sobre algo que foge ao seu controle, como o próprio temor da doença (BITTENCOURT, CADETE, 2002).
Nesse sentido, a enfermagem precisa investir na prevenção do câncer de mama, orientando e auxiliando na realização do auto-exame das mamas, bem como, quando se descobre à doença e durante todo o tratamento, oferecendo-lhe assistência e apoio. A assistência requer estar voltada não apenas ao cuidado físico, mas,