Trabalho de lutas: Origem do Taekwondo
No período do século I, antes de Cristo, existiam na Coréia três reinos, o mais rico Koguryo, o mais pobre Silla e por ultimo, Baek-je; todos fundados por lutadores e influenciadores da popularização das lutas, tidas como folclóricas.
O Reino Silla, o menor de todos, sofria com as constantes invasões e saques de seus vizinhos maiores. Foi então que um grupo de jovens aristocratas e militares do Reino de Silla, formaram uma tropa de elite denominada Hwarang-Do.
Semelhante aos samurais japoneses, adestraram-se no uso do arco e flecha, lança e espada, além da prática da disciplina mental e física. Desenvolvendo-se ainda em forma de luta com os pés e as mãos, o Tekyon.
Esse grupo era regido por um rigoroso código de honra, resumido em cinco itens:
- Obediência ao rei
- Respeito aos pais
- Lealdade para com os amigos
- Nunca recuar ante ao inimigo
- Matar quando não houver outra alternativa
O Hwarang-Do e seu código constituíram-se na pedra fundamental para que o reino de Silla conseguisse unificar a região, conquistando os reinos vizinhos de Koguryo e Baek-je, passando assim a se chamar Korio (Coréia).
Reestruturação do Taekwondo
No século XX, o Taekwondo sob as denominações de Takyon, Soobak, Kwon Bub, Taekyon, continuou a ser praticado como forma de exercício e de defesa do país em sua filosofia. Portanto, fazendo parte integrante do processo histórico da Coréia.
Enquanto a Coréia esteve sob o domínio japonês (1910-45), a prática do Taekwondo teria adquirido um caráter de marginalidade devido a introdução do caratê.
Com o fim da segunda guerra mundial, os coreanos voltaram a treinar o Tekyon ostensivamente, formando duelos com os estudantes que voltaram do Japão que praticavam caratê.
Entre os vários praticantes, o general Choi que estudou no Japão destacou-se como o melhor, graças ao seu desempenho e esforço ao lado dos estudos didáticos; porém recebeu algumas críticas por introduzir o caratê no Tekyon (onde predomina as várias