Trabalho de literatura
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo.
Questão 1
A palavra “vento” tem efeito fundamental na compreensão da mensagem do poema; por isso, ela é empregada em sentido denotativo e conotativo, distribuído da seguinte forma:
(A) sentido denotativo nas três primeiras estrofes e conotativo nas demais.
(B) sentido conotativo na primeira estrofe e denotativo nas demais.
(C) sentido denotativo nas duas primeiras estrofes e conotativo nas demais.
(D) sentido denotativo na primeira estrofe e conotativo nas demais.
(E) sentido denotativo nas 1ª., 2ª. e 4ª. estrofes e conotativo nas demais.
Questão 2
Nos versos em que a palavra “vento” tem sentido conotativo, ela pode ser traduzida por:
(A) esquecimento. (D) doença.
(B) envelhecimento. (E) lembrança.
(C) tempo.
Questão 3
O dizer do poeta de que sua “vida ficava cada vez mais cheia de...” pode ser entendido segundo a seguinte opção:
(A) a vida é feita de experiências que se acumulam.
(B) o homem velho não tolera o passado.
(C) as coisas boas acabam com o tempo.
(D) deve-se aproveitar bem a vida.
(E) as horas felizes são efêmeras.
Questão 4
Na linguagem literária, chamamos “sinestesia” a figura que sugere a fusão de sensações, como o olfato, o tato, a visão, a audição, o paladar.