Trabalho de libras

Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc Virtual
Disciplina: Libras
Curso: Licenciatura em Informática
Professora: Mara Regina Heberle
Acadêmica: Gislaine Alaniz Paradeda Fabião

Na história da educação dos surdos houve muitos equívocos e crenças errados sobre a compreensão de entendimento e formas de comunicação com estas pessoas.
Surgiram várias formas de linguagem que foram difundidas para o desenvolvimento do sujeito surdo.
O oralismo é uma delas que consistiu a partir do Congresso Milão de 1880, a língua de sinais foi banida completamente da educação dos surdos, impondo a essas pessoas o oralismo, essa linguagem baseou-se na língua oral como única forma possível de comunicação para surdos, com a proibição do uso da língua de sinais para evitar que atrapalhe a oralização.
Esta técnica consistiu em ler e interpretar os movimentos dos lábios de quem está falando, mas que só é útil quando o interlocutor esta de frente e fala devagar e com clareza.
Devido a essa dificuldade só 20 % das mensagens conseguiam ser entendidas, pois os surdos tinham que deduzir as informações através do contexto em que as palavras eram ditas.
Com a aplicação desta forma de comunicação a língua de sinais foi oprimida e marginalizada por mais de 100anos e só na década de 60, é que foi proposta a associação entre a oralidade e a língua de sinais e surgiu o modelo misto denominado Comunicação Total dando início do reconhecimento e valorização da Língua de Sinais.
A Comunicação Total se desenvolveu a partir de meados de 1960, após o fracasso do Oralismo.
Segundo Sá (1999) foi a professora secundária Dorothy Shiffet, da Califórnia(USA) mãe de uma menina surda, que insatisfeita com os métodos oralistas, começou a utilizar o método que combina sinais ,fala e leitura labial e treino auditivo em uma abordagem total. Todavia após estudos realizados na área da Linguística, começou a comprovar que as línguas de Sinais são uma língua legítima, com status linguística, tão completa