Trabalho de Isostática
Ao estudar grandes conjuntos de dados, é conveniente resumi-los numa tabela, através do agrupamento dos dados em classes, com suas respectivas freqüências.
Quando os dados são discretos com valores repetidos, a simples identificação dos mesmos com as respectivas freqüências, pode ser um procedimento adequado.
Quando os dados são contínuos, pode acontecer que poucos, ou até nenhum deles, apresente freqüência. Nestes casos, o procedimento começa pela definição de classes. Cada classe é determinada por um intervalo (diferença entre os limites superior e inferior).
Uma distribuição de freqüência é uma tabela na qual os possíveis valores de uma variável se encontram agrupados em classes, registrando-se o número de valores observados em cada classe. Os dados organizados em uma distribuição de freqüência são chamados de dados agrupados.
1.1 - Intervalos de Classe
Para cada classe, em uma distribuição de freqüência, os limites de classe inferior e superior indicam os valores compreendidos pela classe. Há diversos métodos para determinar o número de classes (k).
REGRAS BÁSICAS
1. Efetua-se um ROL ESTATÍSTICO (ordenação crescente ou decrescente de grandeza) nos Dados Brutos (aqueles ainda não organizados numericamente).
2. Determina-se a AMPLITUDE TOTAL dos dados
AT = Xmáx – Xmín, onde Xmáx: maior valor observado e Xmín: menor valor observado
3. Escolhe-se convenientemente o número de classes K (nº inteiro), 5 ≤ K ≤ 15 onde podemos tomar ou a fórmula de Sturges , n ≥ 25 (total de observações). Se possível determina-se, ou seja, constrói-se classes de mesma amplitude, tomando .
4. Efetua-se o AGRUPAMENTO EM CLASSES e, a seguir, toma-se as FREQÜÊNCIAS SIMPLES DE CLASSES, elaborando-se, portanto, a tabela de distribuição de freqüências.
1.2 - CONCEITOS ESSENCIAIS
LIMITES DE CLASSES: Li: Limite inferior de classe; LS: Limite superior de classe
Classe ou Intervalo de classe Li (incluir)