trabalho de ippc
Atualmente no Brasil, grande parte dos plantios do gênero Eucalyptus são formados a partir de híbridos, ou seja, árvores obtidas através da combinação genética entre duas espécies distintas.
O híbrido mais comum encontrado é a combinação Eucalyptus grandis e urophyla, denominado “urograndis”.
As espécies Eucalyptus grandis e urophyla são normalmente preferidas para a fabricação de celulose devida sua densidade média (400-600 kg/m³) e por sua cor clara.
Já as espécies saligna, camaldulensis e citriodora são preferidas para a fabricação de carvão vegetal, produção de postes, mourões, lenha e processamento mecânico.
As culturas de eucalipto no Brasil são hoje na grande maioria híbridos de espécies, onde buscou-se agregar as melhores característica de cada uma de acordo com o destino da madeira e das condições locais. As espécies mais utilizadas para esta hibridação no
Brasil são: Eucalipto grandis, urophylla, camaldulensis, cleoziana, tereticornis, brassiana, resinífera, robusta, pelita, corymbia e citriodora.
História do Eucalipto
O eucalipto é uma planta originária da Austrália, onde existem mais de 600 espécies.
Eucalyptus, em grego, significa “verdadeira cobertura”. Nas florestas da Austrália, o eucalipto é a árvore dominante.
Elas pertencem à família das Mirtáceas, a mesma da goiabeira, da jabuticabeira e da pitangueira. Vulgarmente conhecidos como “gum trees”, isto é, árvores de goma, o eucalipto deve este apelido ao fato de que muitas espécies soltam, por qualquer ferimento, bastante seiva e resina com um odor muito forte. Entretanto isto não impede que animais como coalas, gambás e muitos insetos se alimentem das folhas do eucalipto. No final do século XIX as siderúrgicas mineiras começaram a aproveitar a madeira do eucalipto, transformando-o em carvão vegetal utilizado no processo de fabricação de ferro-gusa. A partir do início do século XX, o eucalipto passou a ser a espécie florestal mais plantada no