Trabalho De Inform Tica
O CD (Compact Disc) surgiu no início dos anos 80 e, devido a sua qualidade de som, em pouco tempo conquistou o espaço antes ocupado pelo disco de vinil. O sucesso arrebatador que fez acabou por popularizar, consequentemente, o gravador de CD. Desde então, mais do que ouvir músicas, tornou-se possível gravá-las, no CD-R, ou ainda apagá-las e regravá-las novamente, no CD-RW.
Como todo tipo de dado pode ser armazenado nele, não tardou para que fosse um sucesso também na área de informática, já que com 12 cm de diâmetro possuia capacidade de armazenamento de até 700 Mb, o equivalente a 486 disquetes. Percebido isso, o disco compacto ganhou uma outra função: dispositivo de backup.
Diferença entre CD-R e CD-RW
Os gravadores de CD são compatíveis com vários tipos de disco. O tipo mais comum é o CD-R, que só pode ser gravado uma vez e geralmente guarda 650 Mbytes de dados ou 74 minutos de música (há versões de maior capacidade).
Como a gravação queima pedaços do disco (veja quadro), ela não pode ser desfeita, mas não é necessário usar todo o CD-R de uma única vez: programas como o "Nero" (leia texto na pág. F5) permitem gravar o disco aos poucos. Mas discos gravados nesse modo (Multisession) só podem ser usados em PCs.
Observando-se as várias marcas de CD-R disponíveis no mercado, a variedade de cores chama a atenção: há discos de superfície verde, azul, dourada ou prateada. Essa diferença existe porque cada fabricante usa diferentes substâncias químicas na produção, mas não existe um consenso científico sobre o assunto.
Portanto, teste várias marcas até descobrir a que melhor funciona com o seu gravador. Além disso, tome mais cuidado com os discos baratos, vendidos sem identificação do fabricante: embora funcionem bem, eles tendem a ser mais frágeis.
Indicado para fazer backups e transferir arquivos entre computadores, o
CD regravável (CD-RW) pode ser apagado e reutilizado muitas vezes. Ele custa um pouco mais caro e só pode ser lido no próprio gravador