Trabalho de imunologia

Vibrio Cholerae

O nome Vibrio Cholerae ( vibrio, de virgula e cholerae, de cólera ) refere – se a uma coleção de mais de duzentos sorogrupos 0, denominados 01, 02, 03 e assim por diante. Cada sorogrupo corresponde a uma variedade de antígeno somático 0, que é constituída pela cadeia polissacarídica do LPS. Destas variedades de antígenos 0, somente o sorogrupo 01 era associado à cólera. Entretanto em 1992/93, descobriu – se que o sorogrupo 0139estava responsável por uma grande epidemia de cólera, que se iniciava na índia. Estudos moleculares sugerem que parte dos genes do antígeno 01 foi substituída pelos genes do antígeno 0139, que resultou na inativação do antígeno 01. Deste modo, o sorogrupo 1039 é, na realidade, um híbrio de V. Cholerae, os demais sorogrupos de V Cholerae não causam cólera.

Fatores de Virulência

V. Cholerae é capaz de produzir vários fatores de virulência que contribuem para sua patogenicidade, os quais podem ser divididos em dois grandes grupos: toxinas e fatores de colonização. Entretanto, a capacidade de causar cólera depende, primeiramente, da expressão da toxina que é o principal fator de virulência do V. Cholerae, e do pillus que é um fator de virulência primordial da colonização do intestino pelo V. Cholerae.

V. Cholerae possui dois cromossomos e, de modo geral, os genes de virulência estão localizados no maio deles. Os genes responsáveis pela produção da toxina colérica.
As amostras epidêmicas de V. Cholerae também possuem em seu cromossomo uma ilha de patogenicidade denominada VPI ( Vibrio Cholerae Pathogenicity Island) ou ilha TCP. Esta ilha compreende um segmento que codifica potencialmente 29 proteinas, incluindo aquelas responsáveis pela produção do pillus TCP.

Patogênese da cólera

A cólera é transmitida pela via fecal – oral e sua patogenicidade é mediana quase que exclusivamente pela ação da toxina colérica. O período de incubação pode variar de algumas poucas