Trabalho de história
ADUFE BATERIA DE ESCOLA DE SAMBA Quem afirma é João Baptista de Medeiros Vargens, professor de árabe do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor, ao lado de Carlos Monte, do livro "A Velha Guarda da Portela" (Manati, 2001).Segundo Vargens, o adufe, embora nunca lembrado pelo nome correto, aparece nos relatos de alguns veteranos sambistas da Portela, e no do cantor e compositor Paulinho da Viola, que conviveu com muitos deles. "Paulinho, no livro, lembra as batucadas na antiga sede da Portela, a Portelinha. Lembra dos cavaquinhos, das palmas e de uns pandeiros quadrados, que seriam responsáveis por esse toque da Velha Guarda, pelo desenho melódico dos velhos bambas da escola", revela o professor. Vargens conta que essa marcação rítmica desenvolvida com a participação do adufe ajudava a dar uma marca especial à bateria da Portela, reconhecida imediatamente pelo público quando a escola começava a entrar na avenida, "pelo menos até meados dos anos 1970".