trabalho de historia
O Facebook é o lugar onde todo mundo se encontra. Você, sua bisavó e seu cachorro têm perfil. Lá você encontra o conhecido de internet postando seu novo avatar com sobretudo preto e cigarro na mão, se esforçando para acertar a melhor pose de clipe dark dos anos 80. Seguido por aquele ex-colega do segundo grau posando com sua camiseta reluzente a caminho de Barretos. O que acontece quando os dois se encontram? O deprimido leva a pior.
“Pode continuar. Eu tava precisando de mais uma notícia para acabar com meu dia”
Essa foi a conclusão da professora Mai-Ly Nguyen Steers, do Departamento de Psicologia da Universidade de Houston (EUA). Ela tentou descobrir como sintomas depressivos interagem com o uso da rede social. Foram dois estudos, um deles encontrando uma correlação entre depressão e uso do Facebook apenas em homens, um segundo indicando que isso acontece em ambos os gêneros.
Nguyen notou que os deprimidos tendem a se comparar com seus amigos, vendo suas realizações como carreiras, relacionamento, família, posses. Daí se sentem péssimos. E a coisa acaba por se tornar uma obsessão.
“Não quer dizer que o Facebook causa depressão, mas que sentimentos depressivos e muito tempo no Facebook, comparando-se com os outros, tendem a andar juntos”, afirma a pesquisadora. “Você não pode realmente controlar o impulso de comparar porque nunca sabe o que seus amigos vão postar. Além disso, a maioria dos amigos de Facebook tende a postar as coisas positivas que acontecem em suas vidas, deixando de lado o que é ruim. Se comparamos nós mesmos com os ‘destaques da vida’ dos amigos, isso pode nos levar a achar que a vida deles é melhor que realmente é. E, por conseguinte, fazer a gente se sentir pior a respeito de nossas próprias vidas”.
Um crime, em Fortaleza, chocou a população pela crueldade. Foi presa, nesta sexta-feira (8), a mãe acusada de matar o filho autista com veneno no sorvete. Segundo a