Trabalho de historia
Não se pode considerar todo o período medieval intelectualmente obscuro, embora tenha havido retrocessos em diversos setores. A ideia de ‘idade das trevas’ tem seu fundamento na visão pessimista e tendenciosa que o Renascimento teve da Idade Média.
Esse período revela uma produção cultural heterogênea, o que torna difícil caracterizar o que seria o pensamento medieval. Podemos dizer que a cultura medieval é uma mescla de elementos greco-romanos, germânicos e cristãos, não deixando de fora as civilizações de Bizâncio e do Islã.
O primeiro período, conhecido como Alta Idade Média, no final do século V toda a porção ocidental do Império Romano (sob o domínio germano), começa a assumir uma configuração inteiramente nova do ponto de vista de sua organização social, política e econômica.
Há um despovoamento das cidades, e evidentemente, um processo acentuado de ruralização (a população busca proteção devido às constantes invasões). Esse processo estende-se até o século X, culminando finalmente no Feudalismo[1].
O sistema escravista foi desaparecendo, em seu lugar aparece o trabalho dos servos, esses eram livres, mas dependiam dos seus senhores. Configura-se o feudalismo.
A relação nos feudos dava-se por suserania e vassalagem. A sociedade se organizava de maneira a ter nas partes mais altas da pirâmide a nobreza e o clero. O rei teve seu poder enfraquecido pela divisão de territórios, pela autonomia dos senhores locais, e com o tempo pela supremacia do papa.
A herança greco-latina foi resguardada nos mosteiros. Os monges eram únicos letrados, servos e nobres não sabiam ler. Isso explica o poder e a influência da Igreja sobre a educação. Tal influência tornou-se também política, o que levou muitos chefes dos reinos bárbaros a “converterem-se” ao cristianismo.
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