Os portugueses ao “descobrir” o Brasil e ver que, além de paisagens o país tinha também uma vasta quantidade de minerais, a serem explorados, criaram aqui um sistema de produção parasita, ou seja, caçavam índios, ou traziam escravos, que pra eles eram o meio mais eficaz, para poder produzir e explorar por eles enquanto os mesmos só se preocupavam com o lucro e parte dos seus impostos voltados à coroa. A partir disso os escravos eram apenas vistos como maquinas, eles produziam exatamente tudo, se estendia das fazendas até as casas dos senhores, agravando fortemente o estado de paratismos dos senhores, que só lucravam, eles chegavam até a se matarem com a ideia de que encontraria descanso,ou daria prejuízo aos senhores. Portugal propôs um meio de parasitismo integral, na qual só era ressaltado seu interesses próprios. Propôs as sociedades formações e divisões completamente incompatíveis com os interesses próprios de cada um, um regime corrupto e opressivo. Quando tudo começa a desabar eles não vem outra solução a não ser liberarem os colonos para explorar, com tanto que pagassem os impostos a coroa, aqueles que não pagavam era punidos, voltando aos velhos sistemas de exploração. Podemos compreender a partir disso a influência desses parasitismos na área moral, social e intelectual, ou seja, cada um mantinha-se onde viviam voltados para os seus interesses próprios. Escravos nas fazendas produzindo lucros, a igreja se “aproveitando” das superstições e da ignorância de certo povo da cidade, e a coroa onde sempre esteve, desde o inicio, sentada e se aproveitando do trabalho alheio. Lutas contínuas, trabalho escravo, estado tirânico e espoliador – qual seria o efeito de tudo isto sobre o caráter das novas nacionalidades? Perversão do senso moral, horror ao trabalho livre e à vida pacífica, ódio ao governo, desconfiança das autoridades, desenvolvimento dos instintos