Trabalho de Higiene e Segurança na Construção
Josely Franco de Carvalho
Disciplina – Higiene e Segurança na Construção HST
RESUMO
Este artigo tem o objetivo de demonstrar a necessidade de um ambiente de trabalho sadio, que assegure condições mínimas para o exercício da função, de modo que garanta ao trabalhador qualidade de vida. A questão protecionista que se alavanca em torno desse tema, mencionada pela Lei 8.213/1991, que normatiza os acidentes de trabalho, estabelecendo conceitos, bem como as diferenças entre as doenças profissionais e as doenças do trabalho. Discorre sobre quem são os destinatários da proteção infortunística na ação acidentária.
PALAVRA-CHAVE : Infortunística; concausualidade; tecnopatias; ergonopatias;
Mesopatia.
INTRODUÇÃO
Este artigo objetiva a relação da proteção ao meio ambiente do trabalho ligado a dignidade da pessoa humana, estabelecido nas legislações pertinentes a essa questão. O objetivo fundamental é demonstrar que a qualidade de vida hoje está associada diretamente ao meio ambiente do trabalho, predominando o entendimento de que não se deve separar o trabalhador do homem social.
Este trabalho concentrou-se em pesquisar e demonstrar que as doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho representam um número significativo de infortúnios laborais. São inúmeras as justificativas para essas ocorrências, sendo que algumas estão ligadas diretamente ou indiretamente com a atividade exercida no trabalho.
CONCEITO DE DOENÇA OCUPACIONAL E DOENÇA PROFISSIONAL
Doenças ocupacionais são as doenças de evolução lenta e progressiva, provocadas por causas igualmente gradativas e durável, vinculadas às condições de trabalho. A legislação em vigor subdivide e equipara as doenças ocupacionais em: doença profissional e doença do trabalho, conforme artigo 20, incisos I e II da Lei 8.213/1991.
As doenças laborativas subdividem-se em tecnopatias, ergonopatias ou doenças profissionais típicas, inerentes a alguns trabalhos peculiares