trabalho de hemovigilancia
Entendo que a hemovigilância é a identificação e análise dos efeitos indesejáveis da transfusão de sangue em todo o processo: desde a captação dos doadores , cadastro dos candidatos á doação, triagem hematológica, triagem clínica, coleta de sangue venoso, diagnóstico sorológico, classificação imunoematológica, fracionamento de hemocomponentes , armazenamento e transporte das unidades, a instalação do hemocomponentes e o acompanhamento e registro da transfusão. Ou seja, É um conjunto de procedimentos para realizar o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes, visando à melhoria da qualidade dos produtos e processos em hemoterapia e o aumento da segurança do paciente.
Todas as reações tranfunsionais devem ser notificadas aos órgãos competentes por meio de impresso próprio e notificadas ao Sistema de Notificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), denominada de Notivisa . Essas notificações fazem parte do Sistema Nacional de Hemovigilância (SNH), que é um sistema de avaliação e alerta com objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis ou inesperados da utilização de hemocomponentes a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência.
Um dos processos incluídos na hemovigilância é a retrovigilância, definida como processo de investigação de casos suspeitos de transmissão de doenças transmitidas por transfusão (DTT), compreendendo o resgate histórico das transfusões recebidas por um receptor com a finalidade de descartar ou confirmar a associação da transmissão com as transfusões. Esse termo se aplica quando há investigação não somente para os agentes infecciosos virais como também para bactérias, no caso de contaminação bacteriana do hemocomponentes, no sentido de investigar o possível doador infectado.
PORTARIA Nº 2.712, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013
Art. 135. Quando os testes de triagem forem reagentes