Os Estados Unidos da América é o primeiro no ranking dos países que mais recebem imigrantes no mundo, com cerca de 35 milhões de imigrantes, em seguida vem a Rússia, com cerca de 13,3 milhões de imigrantes. Segundo a OIM (Organização Internacional para a Imigração) a imigração beneficia tanto o país de origem do imigrante como o local de destino. A organização, que é intergovernamental, afirma que há cerca de 192 milhões de imigrantes no mundo (as Nações Unidas estimam em cerca de 175 milhões), a maioria concentrada "em um pequeno número de países industrializados". A organização avaliou os custos, benefícios, vantagens e desvantagens desse deslocamento de mão-de-obra. De acordo com o levantamento, "a imigração traz de uma forma geral benefícios para todos. O país receptor ganha ao reduzir escassez de mão-de-obra (caso ele sofra desse problema), acelerando o crescimento econômico (...), ao mesmo tempo em que o país que envia a mão-de-obra pode usar a saída de pessoal para aumentar os salários de quem fica", diz o relatório. A OIM cita um levantamento realizado na Grã-Bretanha mostrando que, entre 1999 e 2000, o saldo da imigração relativo aos impostos foi de US$ 4 bilhões (R$ 9,5 bi). Ou seja, a diferença entre o que os imigrantes pagaram em impostos e os benefícios que eles receberam do governo. E mais do que tirar trabalho de locais, o documento afirma que os imigrantes preenchem espaços vazios no mercado de trabalho, trabalhando tanto em subempregos, como em postos de alto risco ou extremamente especializados, altamente remunerados. Na cidade de Chicago, por exemplo, há mais médicos etíopes em exercício do que na própria Etiópia. "Há muito pouca evidência que, em países ricos, os imigrantes estejam substituindo a mão-de-obra local", diz Irena Omelaniuk, editora do documento. A OIM estima que os imigrantes correspondam a 3% da população mundial. Quase a metade é formada por mulheres. Apesar de o número de imigrantes ter aumentado, de 82 milhões em 1970