Trabalho de geografia
Estátua da Liberdade em Nova Iorque, foi e continua sendo para muitos imigrantes, o símbolo de uma terra de oportunidades. Entre 1892 à 1954, cerca de 17 milhões de pessoas chegaram aos Estados Unidos por Ellis Island (NI), o centro de recepção de imigrantes da época (hoje Museu do Imigrante de Nova Iorque) e apreciaram sua imagem.
Dados do Ministério das Relações Exteriores de 1996 mostram que 38% dos brasileiros que emigram foram para os Estados Unidos, 30% para o Paraguai, 13% para o Japão e 11% para a Europa. O primeiro boom de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos foi registrado nos anos 80. Atualmente, o número total de brasileiros vivendo lá é difícil de ser calculado, já que a maioria deles é clandestina, porém o Ministério das Realações Exteriores (1996) estima que seja em torno de 1% da população brasileira (aproximadamente1,6 milhões). Os imigrantes são geralmente jovens, com bom nível de escolaridade, pertencente à classe média e, emigram em busca de sucesso financeiro.
A imigração brasileira ainda está na primeira geração e concentra-se principalmente nas cidades de Nova Iorque (NI), Boston (MA), Miami (FL) e São Juan (CA). Muitas vezes, trabalham em sub-empregos disputados entre estrangeiros, onde não há qualquer vínculo ou direito empregatício. Não é incomum encontrar profissionais qualificados que nos Estados Unidos exerçam outra profissão. Estão em serviços de restaurantes e bares, faxina, baby-sitter, engraxate, salões de beleza e muitos outros que não requerem grande experiência.
Chegam aos E. U. A. com visto de turista e lá se encarregam de renová-lo ou mesmo passam a viver ilegalmente. Estima-se que a primeira emigração maciça tenha ocorrido, principalmente, a partir de 1984 em decorrência de fatores econômicos como inflação alta e a incerteza do futuro, especialmente para a classe média.
Brasileiros que ganham em dólar aproveitam para enviar dinheiro para seus familiares, escapando do Imposto de