Trabalho De Geografia Africanos No Brasil

1979 palavras 8 páginas
Escravidão negra
No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI e se intensificou entre os anos de 1700 e 1822, sobretudo pelo grande crescimento do tráfico negreiro. O apogeu do afluxo de escravos negros pode ser situado entre 1701 e 1810, quando 1.891.400 africanos foram desembarcados nos portos coloniais.
Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil, segundo eles, a mão-de-obra negra era mais qualificada (trabalho braçal) do que a indígena. E também eram altos os lucros que o tráfico de escravos africanos rendia para os comerciantes. Portanto, era sem dúvida, uma das atividades mais lucrativas do sistema colonial.
Além de mão-de-obra, o escravo representava riqueza: era uma mercadoria, que, em caso de necessidade, podia ser vendida, alugada, doada e leiloada. O escravo era visto na sociedade colonial também como símbolo do poder e do prestígio dos senhores, cuja importância social era avalizada pelo número de escravos que possuíam.

Lei Áurea
Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou à lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. A aprovação da lei foi, principalmente, o resultado da campanha abolicionista que se desenvolvia no Brasil desde a década de 1870, mas não se pode negar o empenho pessoal da princesa Isabel, então regente do Império do Brasil, para sua aprovação
Se a lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades após a liberdade.

Brasil após 1888
A situação dos antigos escravos não sofreu alterações, variando de acordo com a região do Brasil. Mas, de uma maneira geral, não houve um processo de integração dos negros à sociedade. Os negros foram jogados no mundo dos brancos, sem nenhuma assistência. Esse povo marcado ia tocando a vida em frente e se misturando à cultura brasileira. "A alforria e a

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