trabalho de genero amãe boa e a mãe má mito ou realidade
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO GENERO
PROFESSORA: CLAUDIENE
ALUNAS:
A MÃE BOA E A MÃE MÁ. MITO OU REALIDADE?
Brasília, junho 2009.
Apresentação e justificativa do tema
Este trabalho tem como objetivo analisar o filme Obsessão. Isto se justifica pelo fato de ser um filme que retrata uma relação patológica entre mãe e filho. O filme escolhido mostra a relação entre mãe e filho na qual a mãe estabelece uma relação obsessiva com seu filho. Emily tenta suprir as necessidades da relação com sua mãe, na relação com o filho. Ela supre suas necessidades de afeto maternal na relação com seu filho. Ter um filho é o objetivo de vida dela, e será atingido ao usar um homem com a finalidade de procriar. Essa mãe estabelece uma relação simbiótica com seu filho e não permite que nenhum outro ser entre nessa relação de dualidade.
Referencial teórico
Piccinini (2008) define que a gravidez é um momento de importantes reestruturações na vida da mulher e nos papéis que esta exerce. São vividas, neste período, mudanças de diversas ordens - biológicas, somáticas, psicológicas e sociais representando uma experiência única e intensa, que influencia tanto a dinâmica psíquica individual como as demais relações sociais da mulher. Neste processo, conteúdos inconscientes podem tornar-se conscientes ou aparecer disfarçados sob a forma de sonhos e sintomas. Diante de todas estas mudanças e reviravoltas psíquicas, a experiência de gestar leva a uma exacerbação da sensibilidade da mulher, o que a torna também suscetível a vários distúrbios emocionais.
Badinter (1985) traz a idéia da reconfiguração do papel materno e nessa reconfiguração existe a noção de prova de amor da mãe para com seu filho. A mãe seria capaz de tudo para que seu filho viva bem e perto dela, a mulher nesta perspectiva passa a viver para os filhos e para o lar. Este um papel permanente e não importa se a mãe esta doente ou em perfeita saúde, esta