Trabalho de GCS
A cadeia de suprimentos é uma rede que engloba todas as empresas que participam das etapas de formação e comercialização de determinado produto ou serviço, que será entregue a um cliente final. Essas empresas podem ser de diversos tipos desempenhando diferentes responsabilidades na cadeia, desde a extração de um minério ou a manufatura de um componente, até a prestação de serviço logístico ou de vendas. Dependendo do seu produto, a companhia pode participar de diferentes cadeias.
A configuração da cadeia de suprimentos para a análise da indústria automobilística brasileira, assim como os seus principais componentes e produtos, podem ser sintetizados pela figura. Além dos membros representados nessa figura, existem outros cuja participação é menos tangível, como os prestadores de serviço que também estão ligados ao sucesso da GCS, pois estão vinculados à coordenação dos fluxos de informação e de materiais entre os diversos membros da cadeia.
Práticas de GCS no ramo automobilístico
1. Reestruturação das cadeias de suprimentos
Esta prática foca a consolidação da base de fornecedores e clientes, com o intuito de definir as empresas com as quais se deseja construir uma parceria mais efetiva. É levada a cabo por meio da identificação e alinhamento de competências, para se diferenciar perante a concorrência e atrair os consumidores finais (PIRES, 2004). No ramo automobilístico, esta prática vem sendo caracterizada por uma redução do número dos fornecedores diretos, transferência de atividades para os mesmos e consequente definição de novos atributos a serem atendidos. Estes fatores incentivam o desenvolvimento de novas formas de gestão, como o Condomínio Industrial e o Consórcio Modular, na busca de uma maior integração entre as montadoras e seus fornecedores.
2. Desenvolvimento de fornecedores
Segundo Pires (2004), o desenvolvimento de fornecedores pode variar de uma avaliação informal das operações de produção até a criação de um programa de