Trabalho De FSM Rev
Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2014
Relações Internacionais – Segundo Período (2013.2)
Alunos: Alexia Martins, Matheus Mondaini e Tulani Dias
Professor: Jean Ditzz
Texto referente: HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2007. Cap. 3 - A Revolução Francesa (p.83-114)
Primeiramente, o autor traça um panorama dos legados econômicos deixados pela Revolução Industrial e dos legados político-sociais deixados pela Revolução Francesa, concebendo maior destaque à esta segunda. Em sua visão, a Revolução Francesa foi a mais fundamental entre os fenômenos contemporâneos e a que teve consequências mais profundas, visto que: se deu no mais populoso e mais poderoso Estado da Europa (não considerando a Rússia); foi uma revolução social de massa (incomensuravelmente mais radical do que qualquer levante comparável); e, principalmente, foi a única ecumênica (seus exércitos partiram para revolucionar o mundo e o fizeram, fornecendo o padrão para todos os movimentos revolucionários subsequentes, como a libertação da América Latina em 1808 e o primeiro movimento de Reforma Hindu, predecessor do moderno nacionalismo indiano, por exemplo). Dessa maneira, Hobsbawn afirma que a França deu o primeiro exemplo do verdadeiro significado da palavra Nacionalismo - cujas resoluções e ideais sócio-políticos (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) romperam as fronteiras do tempo e das nações -, forneceu os códigos legais, o modelo de organização técnica e científica, e o sistema métrico de medidas para a maioria dos países. As origens da Revolução Francesa são melhores ilustradas na condição interna do país durante o século XVIII. A sociedade francesa era dividida em três classes sociais distintas - típicas do Antigo Regime - pela condição econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado: no topo da pirâmide social, estava o clero (o Primeiro Estado); depois a nobreza (o Segundo Estado),