trabalho de flosofia
Grécia Antiga, Sócrates e os Sofistas
Gabriela Richa Ferreira
1) Compare o processo político em Esparta e Atenas na Grécia Antiga
A organização política da Grécia era dada pelas condições geográficas e econômicas, ela era dividida em pequenas unidades agrícolas autossuficientes (genos). Nessas unidades o pater exercia funções religiosas, administrativas e judiciárias, além de ter o controle dos bens econômicos. O crescimento demográfico, fez com que os genos se desagregassem lentamente, pois gerava disputas entre terras cultiváveis e fez com que alguns se dedicassem o comércio. Assim, elos entre alguns genos foram reforçados, formando as frátrias, depois as tribos, e em seguida, os demos (povoados) cujo o chefe supremo era o basileu, um autêntico rei. Com o fim dos genos, os parentes mais próximos do pater (os eupátridas) apropriaram-se das terras mais ricas e os agricultores (os georgoi), do restante delas. Com essa nova organização social, a propriedade privada e os demos, nasceram as pólis (cidades-Estado) gregas que tinha como centro a acrópole (núcleo urbano). Nesse momento, houve a Segunda Diáspora Grega devido à escassez de terras e a continuidade da expansão demográfica, enquanto nas cidades-Estado os grandes proprietários de terra tornaram-se o gripo social dominante, organizando um regime oligárquico e tendo como Atenas e Esparta as principais pólis.
Atenas tinha seu regime fundado no arcontado no qual as principais funções eram: do arconte epônimo - detentor do poder religioso; do polemarco - cuidar do exército e juntar estrangeiros; dos tesmotetas - responsáveis pelo poder judiciário sobre thetas (marginais) e os georgoi; do aerópago (conselho de eupátridas) - controlar e fiscalizar os arcontes. Assim como outras cidades, Atenas lançou-se no Mediterrâneo em busca de fundar colônias comerciais e de povoamento devido à escassez de terras férteis e aos interesses comerciais. Essa expansão pelo Mar