trabalho de fisica
Cloreto de Césio. O material estava dentro de um aparelho de radiodiagnóstico e pertencia a um antigo hospital localizado em Goiânia, o
“Instituto Goiano de Radioterapia”, desativado em 1985.
Para entendermos melhor o caso, vamos compreender primeiramente a estrutura físico-química da substância.
O Césio-137 possui meia-vida de 33 anos. Mas o que é meia-vida? É o tempo que uma substância radioativa leva para decair metade de sua radioatividade. A substância causadora do acidente em
Goiânia é um isótopo artificial do
Césio, sendo produzido por meio da fissão do urânio. Durante a fissão, o urânio se desintegra, emitindo partículas beta, elétrons e raios gama.
Depois de produzido, o Césio é encapsulado para ser utilizado na indústria e em tratamentos radioterapêuticos. O equipamento que continha a substância estava abandonado na
Avenida Paranaíba, em Goiânia. Era revestido de uma camada contendo 304 quilos de chumbo, uma blindagem de aço de 120 quilos, e outra blindagem de platina, que isolava a cápsula que continha a substância radioativa.
Sabendo que o equipamento continha chumbo, componente que possui muito valor no mercado, Roberto, Kardec e
Wagner resolveram desmontar o aparelho, que era utilizado no tratamento de câncer. Eles conseguiram remover uma parte da peça e separá-la da carcaça. Este trabalho era feito desde o dia 10 de setembro.
Na noite do dia 13, eles levaram várias peças separadas em um carrinho de mão, e cada uma pesava cerca de 200 quilos. As peças foram transportadas para a casa de Roberto.
Ainda no mesmo dia, Roberto e seus amigos começaram a apresentar sintomas de contato com a radiação: vômitos, náuseas e tontura.
No dia, 14 Wagner Mota começou a desenvolver edemas nas mãos e sofria