TRABALHO DE FILOSOFIA
Thomas Hobbes (1588 - 1679):
No período da história humana conhecido por idade moderna, que se inicia com o Renascimento, é muito comum a pesquisa e o desenvolvimento do termo “representação” em vários aspectos, tais como os epistemológicos, políticos e religiosos. Um dos primeiros a conceber um sistema de representação foi o inglês Thomas Hobbes.
Diferente de Maquiavel, Hobbes considera a mecânica (estudo do movimento na ciência natural ou física) como modelo para sua psicologia e também para sua sociologia. Ele parte do conceito de indivíduos isolados, como átomos (que são corpos inorgânicos imutáveis e eternos) e faz a analogia com os homens no estado real de natureza. É essa analogia que pode explicar as alterações sociais.
Assim, cada indivíduo reage a movimentos exteriores numa necessidade incondicional. Vistas do interior, as reações humanas apresentam-se como vivências, sentimentos e impulsos. Para Hobbes, todos os afetos que sentimos são efeitos de fenômenos mecânicos no nosso corpo e também no mundo exterior.
Seguindo uma tradição empirista que remonta a Aristóteles, Hobbes entende que a mente humana é totalmente desprovida de qualquer representação anterior à experiência. Ela ocorre da seguinte forma:
- Em primeiro lugar, temos a sensação, que é o pensamento isolado, uma aparência da qualidade dos objetos ou acidentes destes que são exteriores a nós e que atuam nos órgãos dos sentidos. A sensação é uma primeira concepção no espírito do homem e é causada pelo movimento que os objetos proporcionam ao pressionarem (interagirem) com nossos órgãos, sendo, então, ilusória e aparente, não estando nos objetos, mas provindo deles;
- Em segundo lugar temos a imaginação, que é uma sensação diminuída, ou seja, passada. É a ilusão que se guarda na memória. A diferença entre as duas é que a imaginação é presenciada e arquivada enquanto que a memória é apenas a lembrança da ilusão no presente;
- E por último, a experiência, isto é,