trabalho de filosofia idades

A teoria de Piaget
Em sua teoria, Piaget afirma que o saber e o desenvolvimento individual são construídos pela criança, avançando enquanto a mesma cresce, e que não pode ser imposto de fora.
Assim, são quatro os estágios do desenvolvimento mental[3], sendo eles:
a) Estágio sensório-motor (de zero a dois anos)
Neste estágio, observamos que o bebê conhece o mundo pelos movimentos e por suas sensações.
Assim, não podemos afirmar que a criança pensa, mas podemos ver que sua inteligência cresce à medida que ela aprende a se coordenar.
Assim, no ponto de vista afetivo, o bebê ainda não consegue se diferenciar como uma pessoa, um sujeito individual. Já no ponto de vista moral, observamos que a vida do bebê é pré-moral, ou seja, ele não possui normas ou leis que regem a sua vida.
b) Estágio intuitivo ou simbólico (dos dois aos sete anos)
Neste momento, a criança já começa a falar, e sua inteligência é intuitiva, isso porque todas as suas lembranças ainda são motoras.
Assim, do ponto de vista moral, a criança ainda não está pronta para regras, tendo em vista que ela pensa, sente e age sem se colocar no lugar do outro, apenas a partir de si mesma. Já no ponto de vista afetivo, a criança percebe o mundo girando em torno dela, o que a faz ser egoísta; nas conversas, ela ainda não interage, tendo dificuldade em ouvir e responder o outro.
Porém, após os três ou quatro anos, a criança começa a aceitar normas, e sabe que se desacatar a alguma, poderá sofrer punição. Piaget denominava essa fase como sendo heteronômica, e afirmava que ela poderia persistir em adultos, que obedeciam aos costumes da sociedade em que viviam por medo da reprovação/punição.
c) Estágio das operações concretas (de sete aos doze anos)
Neste terceiro estágio, mais longo, a criança baseia sua inteligência em objetos, não mais em intuições. Porém, ela depende ainda das percepções intuitivas, da experiência vivida.
Do ponto de vista afetivo, há progresso na interação, e ela é capaz de distinguir