trabalho de filosofia g2
Isabela Barreiros de Coutinho
Matrícula: 1411824
Introdução a filosofia - FIL1000
Turma: 13B
Professor: João Manoel
Na questão XV do livro Questões Disputadas Sobre a Alma, escrito no século XIII, São Tomás de Aquino discute “se a alma separada do corpo pode inteligir”. Para tanto, ele inicia enumerando argumentos que negam essa proposta, para depois refletir e fazer considerações positivas a respeito dela, explicando-a e se aprofundando nela, e por fim ele desconstrói cada um dos argumentos iniciais.
Os seres humanos estão mais dispostos a receber conhecimentos psigâmicos em situações onde se encontram mais desligados de seus sentidos, como por exemplo numa situação de sono, ou enfermidade. Como conhecimentos psigâmicos se entende os fenômenos de percepção paranormal, que acontecem com menos frequência do que os conhecimentos de ordem sensitiva. Eles podem acontecer em situações de perda de sentidos espontânea (como os exemplos citados acima), ou na perda dos sentidos provocada pela hipnose.
Esse tipo de conhecimento pode ser ainda dividido em dois tipos, telepatia e clarividência. O primeiro pode ser definido como transmissão de pensamento, e o segundo como a percepção extra-sensorial de um objeto material. Porém, toda clarividência é associada à telepatia.
O Tomismo explica esse fenômeno paranormal, anteriormente já explicado por bruxarias e espíritos, pela faculdade de inteligência. Segundo ele, a unidade da pessoa humana é formada por dois seres complementares, a alma e o corpo. O primeiro é o princípio espiritual e o segundo, o material. Os sentidos comuns do homem vêm de seus sentidos externos, e são conservados em sua imaginação, onde a inteligência pode encontrá-los. Aqui chamamos o objeto externo de fantasma, que só quando recebe ação da faculdade espiritual pode ser encontrado pela inteligência. Esse processo é chamado de intelecto agente, e