Trabalho de facudade
JUAN LUIZ VIVÉS (1492-1540)
Um genovês, a serviço dos reis de Castela, Cristóvão Colombo, encontrou, em 1492, uma nova terra – a América - e em 1500, um português, Pedro Álvares Cabral, descobria outra: o Brasil. Estas descobertas não somente aumentavam a extensão territorial de Espanha e Portugal, tornando-as grandes potenciais colonizadores, mas também lhes trazia riquezas: produtos da terra e principalmente ouro e prata.
JUAN LUIZ VIVÉS (1492-1540), HUMANISTA E FILÓSOFO.
Enquanto Colombo navegava para as Índias Ocidentais, no dia 6 de março de 1492, em Valência, nascia Juan Luiz Vives, de uma família nobre, porém com situação financeira precária. Dentro de um espírito humanista e num latim puro e elegante, combateu as diretrizes do ensino prevalecentes na capital francesa. Foi este último trabalho que chamou a atenção de Thomas Moore, Primeiro-ministro do Rei da Inglaterra, Henrique VIII. Pouco depois Vives publicou uma obra importante, os “Comentários da Cidade de Deus de ST Agostinho”, no qual criticava e condenava o ensino e as atitudes de grande numero de religiosos e ordens monásticas.
Vives insiste sobre a ajuda aos outros; é uma tendência natural, porque o Homem é destinado a passar sua vida “em sociedade e em comunidade,” devemos dar aos necessitados, não o que desejam, mas o que precisam.
Na segunda parte de seu trabalho, Vives tem como objetivo mostrar a responsabilidade do governo no desenvolvimento e manutenção do bem-estar social da sociedade e não apenas suas funções defensivas tributárias.
Diz Vives que “não pode haver limite à caridade e à assistência, embora devemos desejar que ninguém precisa ser ajudado”.
A CARIDADE OPERACIONALIZADA
S. VICENTE DE PAULA (1576-1660)
A situação não era nova: desde a Antiguidade, a sociedade enfrentou período de prosperidade alternado com depressões econômicas. A pobreza era considerada um “estado”: nascia-se pobre e pobre vivia-se.
S. VICENTE DE PAULA –