trabalho de eng econ.
Foto: Governo Federal/Divulgação
Investimentos para a realização da Copa do Mundo estão em R$ 25,6 bilhões, sendo parte dos recursos originados de financiamento federal e da iniciativa privada; já o orçamento para a saúde e educação em 2014 foi de R$ 106 bi e R$ 99,7 bi, respectivamente Contrariando alguns argumentos dos protestos contra a Copa, o Governo Federal gasta mais com saúde e educação do que com a realização do mundial de futebol no Brasil. Além disso, parte dos recursos para obras de reforma de estádios e aeroportos veio da iniciativa privada e outra parte foi custeada por meio de financiamento federal. Já as obras de infraestrutura urbana e mobilidade foram feitas em parceria com governos municipais e estaduais.
Apesar dos gastos de 2013 ainda não terem sido contabilizados e divulgados, a previsão orçamentária para a área de saúde em 2013 foi de R$ 99,2 bilhões, enquanto R$ 81,2 bilhões estavam previstos para serem destinados à educação, incluindo gastos com pessoal. Já para este ano, os orçamentos foram de R$ 106 bilhões e R$ 99,7 bi para cada uma das áreas, respectivamente, e os setores não foram afetados pelo corte orçamentário anunciado pelo governo esta semana.
Enquanto isso, a última atualização do plano de investimentos da Copa, divulgado pelo Ministério dos Esportes em dezembro passado, era de R$ 25,6 bilhões, dos quais R$ 3,8 bi vieram da iniciativa privada e R$ 8,4 bi de financiamento federal. Os demais recursos foram gastos dos governos, sendo 7,6 bi dos governos locais (estádios e obras de mobilidade) e R$ 5,8 da administração federal (aeroportos, segurança, telecomunicações e turismo).
Nos gastos com infraestrutura para o evento, o Balanço da Copa destaca a melhoria de seis portos e dez aeroportos, expansão da rede de fibra ótima no país, a construção de 14 Centros Integrados de Comando e Controle para garantir a segurança de brasileiros e turistas durante o evento