Trabalho de Economia Empresarial

A matéria cita o relatório divulgado na quarta-feira, dia 23/10/2013, pelo Fundo Monetário Internacional – FMI, organização que administra o sistema monetário internacional e que foi criada com os objetivos de:
• Evitar possíveis instabilidades cambiais e garantir a estabilidade financeira, eliminando práticas discriminatórias e restritivas aos pagamentos multilaterais (nesse sentido, a estabilidade financeira interna e o combate à inflação nos países membros é uma de suas metas);
• Socorrer os países a ele associados se ocorrerem desequilíbrios transitórios em seus balanços de pagamentos.
Nesse sentido, o relatório está coerente com o primeiro objetivo, ou seja, uma das metas do organismo é a estabilidade financeira e o combate à inflação. Este relatório apontou o que o “excessivo microgerenciamento na política fiscal enfraqueceu a credibilidade do duradouro modelo fiscal do país”.
Entende-se por política fiscal a atuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos com a máquina administrativa. Estes dois (arrecadação e gastos) afetam o nível da demanda da economia.
Segundo o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, depois da crise de 2008 o próprio FMI aprovou o uso deste tipo de medida para que as economias internas dos países voltassem a crescer.
O problema é que o mundo continua em recessão, isto é, a fase de contração no ciclo econômico ainda paira no ar, com retração na atividade econômica, queda no nível da produção (medida pelo Produto Interno Bruto), aumento do desemprego, queda na renda familiar, redução da taxa de lucro e aumento do número de falências e concordatas, aumento da capacidade ociosa e queda do nível de investimento.
Adotando-se os estímulos fiscais, o governo brasileiro deixa de arrecadar agora – esta arrecadação afeta o nível da demanda, ao influir na renda disponível que as famílias terão para consumir. Dado o nível de renda, quanto menores forem os impostos, maior será a renda disponível e, portanto, o