trabalho de dialise peritoneal
1. INTRODUÇÃO
Até há poucas décadas, a Insuficiência Renal Crônica (IRC) significava morte. Apesar dos investimentos em pesquisas e de considerável alteração do modo de vida do paciente, foram os variados métodos de diálise que modificaram a história natural desta enfermidade tendo como repercussão a melhora substancial no prognóstico da mesma. Quando a diálise tornou-se disponível, a preocupação era quase que exclusivamente sobre prolongamento da sobrevida, mas atualmente as atenções têm sido centradas também na qualidade desta sobrevida. Dentre as terapêuticas indicadas para prolongar a sobrevida, a diálise peritoneal (DP) é considerada como um método efetivo para tratar pacientes com IRC, porém ainda está associada a um número significativo de complicações.
A enfermagem é uma profissão em constante evolução que desenvolve seus conhecimentos em termos de conceitos e teorias. Estes apóiam sua prática e implementam um processo de trabalho que auxilia os profissionais na tomada de decisão, facilitando prever fatos e avaliar consequências relacionadas ao tratamento dos pacientes. Isto é aplicável ao caso dos pacientes com IRC que são submetidos à DP e que requerem assistência específica.
A ideia da biópsia renal é identificar um diagnóstico específico, sua severidade, atividade desta doença e dar substrato para o tratamento terapêutico específico. A biópsia renal promove uma melhor acurácia prognóstica e melhor entendimento da história natural de várias doenças glomerulares, porém, muitos dos achados histológicos são inespecíficos e um diagnóstico definitivo muitas vezes não é realizado. Portanto a biópsia renal é definida como o “padrão ouro” para o diagnóstico e tratamento das doenças glomerulares. Devido à natureza complexa do tecido renal, o processamento histológico deve ser realizado, sempre que possível, por um patologista que tenha treinamento e experiência na histopatologia renal.
2. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA)
2.1 Definição
Pode