Trabalho de Concreto de Rejeito de Minério
O Brasil atualmente é o segundo maior produtor de minério de ferro no mundo, atrás apenas da china. Em média esta atividade é responsável por 5 a 10% do PIB anual do país. A exploração deste recurso resulta em grandes impactos se não realizado da forma correta. O subsolo e solo construídos devem ser de tal maneira a dar condições para desenvolvimento da nova vegetação (PINTO, 1997). No processo de beneficiamento do minério de ferro, são produzidos por consequência, rejeitos sem utilização das mineradoras, assim dispensados em barragens. Barragens de rejeitos são estruturas que têm a finalidade de reter os resíduos sólidos e água dos processos de beneficiamento de minério (LOZANO, 2006). Este método pode muitas vezes causar danos ambientais irreparáveis, causando transtornos para gerações futuras.
Com o objetivo de amenizar os impactos, aplicou-se uma técnica para reutilização destes rejeitos na produção de concreto para utilização em construção civil. Procurando minimizar tais impactos no ambiente, maximizar a redução de gastos para as mineradoras e empresas do setor de construção civil.
REFERENCIAL TEÓRICO
No tempo em que a argila, areia e cascalho eram a base para tudo, não havia grande precisão por produtos de origem mineral. Conseguia-se pouca quantidade de matéria-prima, uma vez que a mesma era extraída diretamente do solo, através de métodos rudimentares, utilizando ferramentas pouco resistentes. Ferramentas estas normalmente feitas de ferro caldeado. Devido a isso, até o século XIX era muito pouca a produção de ferro no Brasil, existindo apenas algumas forjas em Minas Gerais.
O desenvolvimento tecnológico na extração de rochas era vagaroso. Os materiais de construção eram retirados de aluviões e quando contidos em rochas, eram desagregados, cortados e, quando necessário, perfurado e detonado com pólvora caseira. O transporte era feito por pás em carrinhos de mão e o transporte mais longo era feito via tração animal. A falta de