trabalho de ciencias
Qual o destino dos caminhões que coletam o lixo de nossas casas? Cerca de 76% do lixo (ou resíduos sólidos) produzido no Brasil vai para lixões, 13% para aterros controlados, 10% para aterros sanitários e apenas 1% passa por processos de compostagem, reciclagem ou incineração (Banas Ambiental, junho/2000). O processo de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos é de responsabilidade dos municípios e transformou-se em um dos grandes problemas enfrentados por inúmeros governantes que não sabem o que fazer com tanto lixo.
Os lixões, para onde vai a maior parte do lixo doméstico, são depósitos a céu aberto, onde os resíduos, depositados de forma regular ou clandestinamente, formam verdadeiras montanhas. Além da poluição visual, do risco de contaminação do solo, de rios e águas subterrâneas - caso os resíduos alcancem o lençol freático - nos lixões proliferam parasitas causadores de doenças. Muitas pessoas, ainda, lançam seus lixos em vias públicas, rios, praias, mares, em terrenos baldios, margens de vias públicas, redes de esgoto, entre outros locais impróprios.
Os aterros sanitários são uma forma um pouco mais sofisticada de depósito desses materiais. Neles, o lixo é confinado em camadas posteriormente compactadas e cobertas por novas camadas, intercaladas por camadas de terra. Para que o aterro não provoque danos ambientais, devem ser seguidas normas específicas para a sua construção e manutenção. De modo geral, o terreno deve ser impermeabilizado, construído em uma área distante de fontes de água, depois de certificado de que não há lençol freático no local. Os aterros também possuem vida útil limitada e depois de saturado, o terreno deve ser coberto por terra e não pode ser utilizado para construções, devido à instabilidade do terreno. O ideal é destinar esses locais para áreas públicas de lazer, como praças e quadras de jogos.
A concentração populacional e o processo de