Trabalho de caratê
História
Caratê é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do Chuan fa chinês e dos Koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta).
Seu repertório técnico abrange principalmente Golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
A evolução da arte marcial aconteceu capitaneada por grandes mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon (técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (luta propriamente dita, que pode ser simulada, esportiva ou real).
A despeito da enorme fragmentação, as várias escolas procuram seguir num molde pedagógico, pelo que o estudioso dedicado da arte marcial chama-se carateca, isto é, aquele que busca desenvolver disciplina, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico, diferenciando-se assim do mero praticante. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa/cinturão preto(a) é chamado de sensei.
Olimpíadas
Em 19 de Junho de 1999, depois de muitos anos e muitos episódios marcados pela discórdia, na 109ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional –COI, confirmou-se o reconhecimento da Federação mundial de Caratê (World Karate Federation - WKF, em inglês) como o ente governativo do caratê mundial, o que significava o também reconhecimento do esporte como esporte candidato a figurar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, como esporte de demonstração, cuja confirmação dar-se-ia na 111ª Sessão do Comitê, para o ano seguinte.
O COI estabelece dois parâmetros para a aceitação de um esporte