TRABALHO DE BRUXELAS
ALUNAS:LETICIA NUNES SANTOS
TAYANA ORLANDI
Conexão moderna
Texto: Marina Cabral
Instalado em um terreno com grande declividade e muitas residências no entorno, o Módulo Bruxelas, composto por dois prédios, destaca-se pela facilidade de integração ao cenário. O arquiteto Gui Mattos, responsável pelo projeto, conta que a construção foi toda ditada pelo terreno e, o desafio, esteve em como acomodar e acessar o programa. “Por isso lançamos mão de uma grande ponte metálica que serve de conexão ao acessar o segundo lote”, explica.
A moderna passarela em tom amarelo integra-se perfeitamente à versatilidade do partido recheado de vãos, luz, ventilação cruzada, um térreo livre e salas mais amplas e lineares, quase como se fossem estúdios verticais entre pátios. Por outro lado, a construção completa a região onde está inserida: o bairro residencial de Perdizes, localizado na zona oeste de São Paulo.
Por causa da configuração do lote, Gui Mattos priorizou a horizontalidade. “Busquei projetar uma construção que pudesse, de alguma maneira, aquietar-se um pouco no bairro, e não ser um elemento vistoso”.
Terreno em desnível
O terreno atinge as duas faces do quarteirão com um desnível entre elas de, aproximadamente, 12 a 15 metros. A solução criada pelo arquiteto desdobra o edifício em dois blocos, cada um no nível relacionando a uma rua. Desalinhado, o empreendimento volta-se para a rua Bruxelas com uma área retangular, maior e bem longo. Já o segundo bloco quase não é perceptível de lugar algum. “Ao olhar para ele, enxerga-se apenas uma passarela, sendo impossível fazer uma leitura apurada do que acontece”, analisa Mattos.
Passarela e áreas ajardinadas
“A escolha pela instalação da passarela metálica mantém a funcionalidade e oferece outras formas de convívio – aproximando o edifício à escala sensorial de uma moradia. Ela também possibilitou que o empreendimento não se colocasse como um corpo estranho na situação”, diz Gui Mattos.
Com aberturas que