trabalho de botanica
Vivo destaca a pressão cumulativa que estamos exercendo sobre o planeta, e o consequente declínio da saúde das fl orestas, rios e oceanos, que são fundamentais para a nossa existência no planeta.
Estamos vivendo como se tivéssemos mais de um planeta à nossa disposi- ção. Estamos usando 50% mais recursos do que a Terra é capaz de oferecer e, a não ser que mudemos de rumo, esse número irá disparar. Até 2030, mesmo dois planetas não serão sufi cientes. Temos, sim, capacidade para criar um futuro próspero que forneça alimentos, água e energia para as 9 ou 10 bilhões de pessoas que deverão compartilhar o planeta em 2050, mas somente se todos nós – governos, empresas, comunidades, cidadãos – assumirmos responsabilidade por esse desafi o.
Em junho de 2012, as nações do mundo, empresas e um amplo espectro de representantes da sociedade civil se reunirão no Rio de Janeiro para a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre
Desenvolvimento Sustentável. Vinte anos depois da histórica Cúpula da Terra, este pode e deve ser o momento para os governos defi nirem um novo rumo, voltado para a sustentabilidade. Também é uma oportunidade sem precedentes para que as coalizões dos compromissados se manifestem: governos em regiões como a Bacia do Congo e o Ártico que fi rmam parcerias para manejar os recursos que compartilham; empresas que, apesar de concorrentes no mercado, unem forças para incorporar a sustentabilidade às suas cadeias de suprimentos e oferecer produtos que ajudem os clientes a usar menos recursos.
E o Brasil, que abriga uma das maiores biodiversidades do mundo, tem um papel fundamental nesse processo de mudança, que deve ocorrer não apenas no discurso mas, principalmente, com ações práticas. E esse é um compromisso de todos: governos, cidadãos e organizações da sociedade. Os governos devem assumir o compromisso com a conservação ambiental e adotar ações