Trabalho de Antropologia
É uma escola para deficientes visuais e de outras doenças como: AVC (Acidente Vascular Cerebral e TC (Traumatismo Craniano).
Essa escola existe há 51 anos e tem todas as ferramentas para que os alunos possam ser inseridos na sociedade, já que em suas escolas não têm esse suporte e há muita dificuldade para serem atendidos. Esse projeto tem parcerias com a CMAS (Conselho Municipal de Assistência Social), CMPDCA (Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescência) e a FIA (Fundação Infância e Juventude). Fui conhecer como era feito esse trabalho para entender como esses portadores de deficiência visual convivem na sociedade.
Assim que cheguei, na sexta-feira dia 16-05-2014 às 8hs, percebi que era uma escola grande e que tinha um pátio ao ar livre com muitas plantas e arvores, tinham algumas aves, como patos e galinhas, ao fundo tinha uma área coberta onde era realizada “EQUOTERAPIA” uma fisioterapia que os alunos fazem em cima dos cavalos com ajuda dos professores, esse trabalho ajuda na postura, equilíbrio e na socialização dessas pessoas no convívio com seus colegas na escola, já que a maioria é bem agressiva.
Estavam presentes três alunos, o Marquinhos, que é portador de “PC” (Paralisia Cerebral), a Mayara que tem ATAXIA (Déficit da Marcha, ou seja, ela fica tremula) e a outra aluna Poliana que tem parcialmente a visão afetada. Essas informações foram passadas pelo fisioterapeuta, ele explicou que essas pessoas são encaminhadas através de laudo médico e pelos seus responsáveis. Fiquei sentada observando como seria essa aula. São três cavalos, um para cada criança e o fisioterapeuta vai acompanhando as crianças ao lado, eles vão andando em forma de circulo mais ou menos em torno de 30 metros, em cada caminhada tem pontos de parada com uma cesta de bolinhas presas ao um