Trabalho de Antropologia - Nome
Por José Sérgio Gondim Ramos. Aluno de Direito do Unipê – João Pessoa.
Uma das primeiras perguntas feitas ao se conhecer uma nova pessoa é: qual o seu nome? O nome é o que caracteriza e individualiza o ser em relação aos demais.
Dando-lhe autonomia, expressão, privilégios e responsabilidades na sociedade em que ele atua. Estudos antropológicos mostram que o nome do indivíduo pode ter diversas funções e funções diferentes, variando de acordo com cada cultura estudada.
Na cultura hebraica - presente nas três maiores religiões da atualidade: judaísmo, cristianismo e islamismo – os nomes eram dados às pessoas, basicamente, por três motivos: a) Escolha dos pais ao nascer, fazendo referência à tribo que se pertencia;
b) Em virtude de algum evento ou condição excepcional (doença);
c) Em substituição a nomes pagãos quando o indivíduo se convertia à fé hebraica. Para os chineses, nomes são extremamente importantes – neles há uma espécie de significado sagrado que aponta para a origem e a missão daquele indivíduo.
Geralmente possuem dois ou três caracteres que se organizam iniciando pelo sobrenome, mas são pronunciados juntos.
Na cultura ocidental os nomes fazem referência aos deuses de cada sociedade organizada e apontam para as funções familiares e sociais do seu portador. Há uma significativa diferença entre as razões de se escolher os nomes nas culturas indígenas e europeias.
Nas tribos Apinayé e Timbira, localizadas no sul do Maranhão, leste do Pará e norte do Tocantins, os nomes são dados não para individualizar, mas para transmitir certas funções em suas comunidades. Os nomes Apinayé e Timbira são coletivos: repassados do tio materno para o sobrinho. Diferentemente da tribo Sanumá, subgrupo dos Yanomami, que individualizam e tratam os nomes com sigilo.
Nossa sociedade trata o nome do indivíduo de acordo com a Lei 10406/02, artigos
16 a 20. Geralmente os nomes dos cidadãos brasileiros nascidos no Brasil (e