Trabalho De Adm
Formação Geral
Aluno: Bruno Henrique Angeloni De Brito Soares
Para que Filosofia?
As evidências do cotidiano
Em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos perguntas das mais variadas possíveis. Fazemos afirmações e avaliamos coisas e pessoas, mas nem sempre obtemos as respostas que gostaríamos e julgamos verdadeiras com os nossos desejos. Em que acreditamos quando fazemos uma pergunta e aceitamos uma resposta? Acreditamos que o tempo existe, que ele passa, pode ser medido em horas e em dias, e o que já passou é diferente de agora e o que virá também há de ser diferente deste momento, que o passado pode ser lembrado ou esquecido, e o futuro, desejado ou temido. Assim, uma simples pergunta contém, silenciosamente, várias crenças não questionadas por nós.
A atitude Filosófica Imaginemos, agora, alguém que tomasse uma decisão muito estranha e começasse a fazer perguntas inesperadas. O que é verdade? O que é falso? Quando existe a verdade e por quê? Quando existe a ilusão e por quê? E a mentira pode mudar a história? Pode haver uma pergunta objetiva e uma resposta subjetiva? Ao tomar esta distância, estaria interrogando a si mesmo, desejando conhecer porque cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos. É neste ponto que começamos a adotar a atitude filosófica. Assim, uma primeira resposta à pergunta “O que é filosofia?” Poderia ser: A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana: jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. Analisemos, pois, o desdobramento desta atitude. A primeira característica da atitude filosófica é negativa, isto é, um dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às ideias de experiência cotidiana, “ao que todo mundo diz e pensa”,