Trabalho de Abordagens
Por que os guias alimentares servem para orientar programas e ações educativas descentralizadas?
A política Nacional de Alimentação e Nutrição, integrante do conjunto de políticas que conformam o Sistema Único de Saúde, e implementada de forma articulada ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, tem como propósito a garantia da qualidade dos alimentos colocados para consumo no país, a promoção de práticas alimentares saudáveis e a prevenção dos distúrbios nutricionais, bem como o estímulo ás ações intersetoriais voltadas ao acesso universal aos alimentos.
A dupla carga da má nutrição definida pela convivência de processos carenciais com quadros de sobrepeso e obesidade, bem como outras doenças crônicas ligadas a alimentação, marca o perfil epidemiológico e nutricional brasileiro, formando o contexto para as diretrizes da política nacional de alimentação e de nutrição.
A noção de promoção de saúde presente na PNAN é explicitada pela ênfase na socialização do conhecimento sobre alimentos, processos de alimentação e prevenção dos problemas nutricionais. A promoção da saúde implica impulsionar ou fomentar medidas que não se dirigem a doenças específicas, mas que visam melhorar a saúde e o bem-estar. Implica ainda o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde, entre eles a alimentação.
Como a alimentação não é deslocada da sociedade que a determina, um dos desafios da educação nutricional é relacionar os componentes biológicos, sociais, culturais e ambientes do processo alimentar ampliando o conhecimento e a tomada de decisão a favor da saúde.
Os guias alimentares são considerados importantes reforçando a concepção de promoção como uma perspectiva capaz de orientar as práticas no campo da saúde.
Na sociedade de hoje as pessoas possuem modo de vida diferente do que buscam, elas esperam resultados rápidos