Trabalho Da Monica
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
AMANDA LINS
AMANDA LOPES
TAINÁ CASTILHO
Controle da política comercial através da autonomia alfandegária
SÃO PAULO
2014/2
Após a independência, como herança portuguesa, o Brasil manteve laços muito fortes com a Inglaterra, principalmente nas questões econômicas. Sem conseguir resistir às pressões externas o país se viu obrigado a concordar com tratados e acordos que não o beneficiavam e que mantinham taxas alfandegárias favoráveis aos produtos ingleses.
No período entre 1844 a 1876 houve, no Brasil, uma ruptura com a fase que sucedeu a independência. Uma nova política externa foi instalada com metas externas baseadas no interesse nacional e orientada por quatro parâmetros: controlar a política comercial, equacionar o fortalecimento da mão de obra externa, sustentar posses territoriais e ter presença decisiva nos destinos do subsistema platino de relações internacionais. Nesse trabalho daremos enfoque ao primeiro parâmetro, o controle da política comercial.
Ao romper com a fase anterior, a política brasileira passou a ser conduzida pelo uso intenso da diplomacia, na tentativa de maximizar os ganhos externos, deixando o uso da força como um recurso de ultima estância, e que só seria aplicado em áreas onde o sucesso seria garantido. Algumas condições foram criadas pelo governo para a definição e sustentação das diretrizes externas, tais como: instituições estáveis, conservadorismo, conciliação dos partidos e um processo de elaboração e execução da política externa.
Nessa época as condições internas eram favoráveis a uma política mais independente, porém no contexto internacional algumas das metas eram contrarias aos interesses das nações dominantes. O cenário era o da Revolução Industrial, portanto a concorrência internacional resultava em conflitos comerciais e alfandegários. O Brasil tentava manter a autonomia alfandegária e recorrer ao protecionismo da