Trabalho da disciplina de teoria geral do conhecimento.
Filosofia
1 – Conceituação. Aristóteles distinguia as virtudes éticas (Ethikai aretai) das virtudes dianóeticas (dianoêthikai aretai), como aparece na sua Ethika Nicomákheia (ética a nicomaco).
A generosidade e a temperança pertencem à primeira categoria, ao passo que a sabedoria e a prudência refletida pertencem à segunda.
No primeiro sentido, julgar-se as virtudes, um determinado fim; por isso mesmo incluem-se aqui as virtudes de hábito ou tendência. No segundo sentido, têm-se em vista as virtudes intelectuais, fundamentais, que servem de princípios às virtudes éticas; são as virtudes da inteligência e da razão.
2 – Ética e moral são expressões que não se confundem que não se justapõem sem deixar resto. À segunda é mais ampla do que a primeira, sendo empregada em diversos sentidos adjetivos bem mais extensos do que o do seu significado especial de objeto da primeira. Assim é que, para exemplificar, como oposição do moral ao físico, já se denominaram ciências morais, em oposição às naturais, aquelas que não estudam o homem como ser natural ou físico, confundindo-se, por isso mesmo, às vezes, com as chamadas ciências culturais ou do espírito (história, psicologia, política, sociologia etc.).
3 – Por outro lado, opõe-se o moral ao intelectual, como abrangedor dos aspectos do caráter e do sentimento na psicologia humana. No direito, denomina-se pessoas morais ou sujeitos coletivos, em oposição à pessoa singular, física, natural (sociedade, fundação, instituição etc.). Adernais opõe-se o moral ao imoral, como negador do valor ético, e ao moral, como indiferente a esse mesmo valor; mas tudo é objeto da ética.
4 – Distinguindo-se o objeto a que se refere e a doutrina explicativa de tal objeto, considerada como ramo da filosofia geral, pode a ética ser definida como a disciplina critico – normativa que estuda as normas comportamento humano, mediante as quais tende o homem a realizar na pratica o