Trabalho Corredor Da Vit Ria
A questão do uso do solo foi novamente aferrada em 1948 no Decreto-lei nº 701, promovido pelo Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade de Salvador (EPUCS), era estabelecido que na cidade alta o limite de altura era de 6 pavimentos, enquanto que na cidade baixa não havia restrições.
Por ser uma área com muitas mansões, o inicio das construções dos grandes edifícios ocorreu após a demolição de boa parte destas. Poucas foram as mansões que permaneceram. Por conta de um processo de tombamento, surgiu a idéia de integrar os casarões com os grandes edifícios que ali seriam construídos. O edifício mais antigo do Corredor da Vitória é o Edifício Maísa, que apresenta apartamento no térreo e mais 6 pavimentos superiores, construído de acordo com a lei nº 701/48 obedecendo ao numero máximo de pavimentos no local. Com as modificações das leis do uso do solo, o processo de verticalização do Corredor da Vitória teve um maior desenvolvimento a partir da década de 60 onde era permitido edifícios em ate 10 andares na cidade alta. A estrutura do corredor da Vitória deu um salto ainda maior a partir do decreto nº 5086 de 29 de dezembro de 1976, em que não estabelece altura máxima para os edifícios, essa lei ainda permanece vigente. Após a liberação do gabarito de altura, um dos primeiros prédios a serem construídos foi o Apollo XXVIII, com duas torres de vinte e oito andares. Em preocupação com a paisagem natural, os quarteirões ao lado das vias e logradouros que margeiam a orla marítima passaram a sofrer restrições paisagísticas mais rigorosas. Para ter