Trabalho com o solo
É o nome que se dá à cobertura exterior da maior parte da superfície continental da Terra. É um agregado de minerais não-consolidados e de partículas orgânicas produzidas pela ação combinada do vento, da água e dos processos de desintegração orgânica.
A composição química e a estrutura física do solo em cada lugar estão determinadas pelo tipo de material geológico do qual se origina, pela cobertura vegetal, pelo tempo durante o qual a meteorização agiu, pela topografia e por mudanças artificiais resultantes das atividades humanas. Os componentes primários do solo são:
1) compostos inorgânicos, não dissolvidos, produzidos pela meteorização e pela decomposição das rochas superficiais;
2) os nutrientes solúveis utilizados pelas plantas;
3) diferentes tipos de matéria orgânica, viva ou morta, formada por restos vegetais, animais e húmus;
4) gases e água necessários para as plantas e os organismos subterrâneos.
Os solos mostram grande variedade de aspectos, fertilidade e características químicas, em função dos materiais minerais e orgânicos que os formam. A cor é um dos critérios mais simples para qualificar as variedades de solo. A regra geral, embora haja exceções, é que os solos escuros são mais férteis do que os claros.
Meteorização
Em geologia, é o processo de desintegração física e química dos materiais sólidos da superfície da Terra ou próximo a ela. A meteorização física rompe as rochas sem alterar sua composição, e a meteorização química decompõe as rochas alterando lentamente os minerais que as integram.
A meteorização física resulta das mudanças de temperatura e também é influenciada pela ação de alguns organismos vivos.
A meteorização química altera a composição mineral original da rocha de diferentes maneiras: dissolvendo minerais, produzindo uma reação química com o dióxido de carbono e mediante o processo de hidratação. A geomorfologia investiga como a meteorização, a erosão e outros processos criaram a