Trabalho com idoso
Embora Freud fosse agnóstico (A posição agnóstica é caracterizada por considerar que certas realidades são icognoscíveis, o que tornaria supérflua qualquer especulação ou discussão sobre, nesse caso, a existência de Deus (Loureiro (2005)), a educação judaica lhe proporciona um sólido conhecimento da Bíblia, bem como a familiaridade com procedimentos e técnicas de interpretação dos textos sagrados.
Influências das Artes e Literatura
Em suas obras Sigmund Freud cita grandes nomes da literatura universal (Sófocles, William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Henrik Ibsen, Fiodor Dostoieski) e contemporâneos de todas as matizes (Thomas Mann, Emile Zola, Mark Twain); sobressaem os autores de língua alemã, como Heinrich Heine, Friedrich Schiller e Johann Wolfgang von Goethe (figura central no universo intelectual de Freud, e citado por ele mais de uma centena de vezes em seus escritos). Demonstra também grande interesse pela escultura (Michelangelo) e pela pintura (Leonardo da Vinci, Herman von Riju Rembrandt).
Em 1896 Freud iniciou sua célebre coleção de antiguidades, composta por mais de 2000 peças, das mais variadas procedências; que testemunha o grande interesse de Freud por civilizações antigas e pela arqueologia.
O interesse artístico-literário de Freud se infiltra profundamente na psicanálise, e estilo freudiano de escrita e argumentação é bastante “literário”. Loureiro (2005) relata que a prosa elegante de Freud foi admirada por muitos críticos e o único prêmio que Freud recebeu em vida, o Prêmio Goethe (1930), foi-lhe atribuído pelas qualidades literárias de sua obra.
Sob a influência de uma amizade formada na escola com um menino mais velho, Freud desenvolveu o desejo de estudar direito e de dedicar-se a atividade sociais. Ao mesmo tempo, as teorias de Darwin atraíram-lhe a atenção, “pois ofereciam esperanças de extraordinário progresso em nossa compreensão do mundo” (Freud, 1935); e foi ouvindo o ensaio de Goethe sobre a