Trabalho com familias
No trabalho com famílias o Assistente Social não pode deixar de considerar a família como objeto de estudo, atuação e intervenção,sem negligenciar sua constituição, histórico social, crenças e valores. A família se constitui no foco principal para intervenções nos demais segmentos, pois é na família que se estabelece as condições básicas de vida em sociedade. Quanto melhor e mais abrangente for o conhecimento e entendimento da dinâmica familiar, mais eficazes poderão ser as intervenções e orientações realizadas.
Na Fundação Casa, as ações que o Assistente Social pode estabelecer para a interlocução e articulação da rede no suporte ao adolescente e família são, após o estudo e conhecimento das demandas apresentadas, o profissional deve pesquisar no espaço comunitário, os serviços disponibilizados, seu funcionamento e formas de intervenção. Agendar com equipe de referencia dos respectivos serviços, reunião para discussão do caso e intervenções e encaminhamentos propostos em conjunto com a família. Essa articulação deve ser realizada durante o cumprimento das medidas socioeducativas e devem ser acompanhadas por um período por toda equipe, com avaliações e novas intervenções se necessário.
A atuação do Assistente Social nos Programa de Atendimento, a meu ver não difere muito entre si, na Internação, onde atuo, o que observo é que a atuação junto a rede socioassistencial não é tão intensa como no programa de semiliberdade e no programa de atendimento inicial e na internação provisória não existe necessariamente a necessidade dessa atuação junto a rede socioassistencial. Ainda no programa de internação existe um tempo maior para aplicação de instrumentais técnicos operativos, para melhor compreensão e esclarecimentos das demandas apresentadas, ou seja, existem mais possibilidades para ampliar e aprimorar a analise do caso e executar as ações socioeducativas. A finalidade dos relatórios iniciais também difere de um programa para outro, sendo