TRABALHO CLORANFENICOL
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Cloranfenicol: É um antibiótico bacteriostático de amplo espectro. Também pode ser bactericida em concentrações elevadas ou quando usado contra microrganismos altamente sensíveis. É lipossolúvel; difunde-se através da membrana celular bacteriana e se une de forma reversível à subunidade 50 S dos ribossomos bacterianos, onde evita a transferência de aminoácidos às cadeias peptídicas em formação. Não foi estabelecido o mecanismo pelo qual se produz anemia aplástica irreversível. Calcula-se que o mecanismo responsável da mielodepressão reversível (dependente da dose), durante sua administração e após esta, se relaciona com a inibição da síntese protéica mitocondrial nas células da medula óssea. É absorvido com facilidade e por completo no trato gastrintestinal. Distribui-se por todo o organismo de forma ampla, porém não uniforme. Atinge as concentrações mais altas no fígado e no rim. Atravessa a placenta e as concentrações séricas fetais podem ser de 30 a 80% dos níveis séricos maternos. Alcança concentrações terapêuticas nos humores aquoso e vítreo do olho. No líquido cefalorraquidiano, as concentrações podem ser de 21 a 50% das séricas, através de meninges não inflamadas, e de 45 a 89% através de meninges inflamadas. Sua união às proteínas é de baixa a moderada. O metabolismo é hepático, 90% conjugados a glicurônido inativo. O succinato sódico de cloranfenicol (via parenteral) hidroliza-se para fármaco livre no plasma, fígado, pulmão e rim. No feto e em neonatos, o fígado imaturo não pode conjugá-lo, pelo que se acumulam concentrações tóxicas de fármaco ativo que podem produzir a síndrome cinza. De 5 a 10% excretam-se de forma inalterada pelo rim em 24 horas. É excretado no leite materno. A diálise não elimina do sangue quantidades significativas.Indicações: Infecções por Haemophilus influenzae, principalmente tipo B: meningites, septicemia, otites, pneumonias, epiglotites, artrites, osteomielites, etc. • Febre tifóide e salmoneloses invasivas (inclusive