Trabalho Cdedc
339 palavras
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Foster, J.O juiz Foster possuia uma visao ampla, ele defendeu a atitude do caso dos exploradores de caverna, dando-os a inocência com hipoteses de sobrevivencia do "estado de natureza". Ele se mostrou explicitamente jusnaturalista se apoiando no principio de territoralidade e sobrevivência. Afirmou que o direito positivo era inaplicavel, visto que o caso era regido pela lei da natureza, e para ele as leis só seriam validas em uma sociedade e nao dentro de uma caverna onde houve desmoronamento, assim, a ética seria outra, e portanto a sançao deveria desaparecer. Disse também que naquela situaçao que a conservaçao de vidas só seria possivel pela privaçao de uma outra vida, as premissas basicas a toda a ordem juridica perderam seu significado e coercibilidade. Ele tambem fez uma mençao a equidade e assim concluiu que no momento que o Roger Whetemore foi morto, ele e seus companheiros se encontravam em um "estado de natureza" e nao em um "estado de sociedade", nao hesitando em dizer que segundo ele e este principio, os acusados nao sao culpados de qualquer crime.
Tatting J.
O Juiz Tatting se absteve com convicçao de nao votar a favor ou contra, diferentemente de Foster nao foi capaz de dissociar os aspectos emocionais e intelectuais, ele inicia falando da dificuldade de julgar o caso e que era incapaz de afastar e solucionar as proprias duvidas. Acabou se envolvendo emocionalmente, apelando ao mesmo tempo para a razao e a emoçao, ficando extremamente confundido com elas. Em grande parte do seu discurso ele questionou Foster sobre a validade do jusnaturalismo e opos-se ao direito natural. Tatting afirma que como juiz deve aplicar as leis positivas e nao outras, e também que os acusados atuaram não instintivamente, mas sim intencionalmente. Porem, fica dividido entre aceitar o ponto de vista de Foster e o de manter a condenação. Apesar de não aceitar que fiquem impunes, também acha injusto condená-los. Coberto de dúvidas, se manteve neutro e se decide nao