Trabalho Carros Inteligentes
Engenharia de Controle e Automação 9° semestre
Projetos de Engenharia de Controle e Automação
Atividade prática supervisionada
Estudo de Viabilidade - Carros inteligentes
Eles poderão dirigir sozinhos, trocar o pára-brisa por telas enormes e até fazer seu próprio diagnóstico quando quebrarem. Como os veículos autônomos devem mudar sua vida — e por que eles ainda não estão nas concessionárias.AFFONSO
/
CARROS INTELIGENTES (FOTO: ALEXANDRE AFFONSO)
É um fato, colega humano: os robôs já dirigem melhor do que nós. Pelo menos de acordo com a fria matemática. Desde 2009, o carro autônomo do Google, o Chauffeur, rodou em testes por mais de 800 mil quilômetros — a distância média percorrida pelos motoristas americanos antes de um acidente, segundo o departamento de trânsito dos Estados Unidos — e passou ileso de batidas. Nesses três anos, o software do automóvel bem que cometeu barbeiragens, mas não custou nenhum arranhão às latarias do Toyota Prius. Quer dizer, houve uma batida, sim, em 2011. Quem estava no comando da direção, porém, adivinhem, era um homem.
A tecnologia automotiva chega para salvar nós de nós mesmos. Segundo os cálculos da Organização Mundial da Saúde, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas. Com os carros-robôs, teríamos uma redução quase completa das batidas. Outra vantagem, dizem os estudiosos, é que o trânsito diminuirá. Estimativas apontam para um tráfego em que veículos possam andar a 200 km/h em segurança. Mais: de acordo com o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, a capacidade das vias rápidas quintuplicará.
Mas por mais que os benefícios sociais dos carros autônomos sejam muitos, ainda há um longo caminho para sermos guiados pelas máquinas. O co-fundador do Google Sergey Brin afirma que os primeiros veículos estarão nas lojas em até cinco anos. Há, diz, diversos problemas estruturais a serem resolvidos. Ele sabe: uma coisa é andar pelas